top of page
Buscar

Verdura é leve, mas pesa no bolso

  • Sarah Bulhões
  • 8 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

O POST É TIPO INTERNACIONAL, MAS AFETA SEU BOLSO, CAMPINEIRO. Então borá prestar atenção!

04 (1).jpg

Crédito: Sarah Bulhões

Você sabia que a alta de 20% do dólar no primeiro trimestre deste ano encareceu em média 8,75% os hortifrutigranjeiros acima do número da inflação? Pois é, traduzindo, alface, verdura etc começaram a pesar no seu bolso, ou no da sua mãe.

ENTENDENDO: Esse aumento pode ser explicado por dois motivos

  • Aumento de preço dos produtos importados, que são cotados em dólar e, com a subida da taxa de câmbio, se tornam mais caros em reais;

  • Maior rentabilidade no mercado internacional encontrada pelos exportadores brasileiros, que influencia no aumento do valor dos fertilizantes e agrotóxicos comprados no mercado internacional -> (BOVESPA!)

De acordo com o economista Cândido Ferreira “eles ficam mais caros para equilibrar os preços com o mercado externo e também pela utilização de produtos importados, que encareceram com a valorização da moeda”. Esses ajustes de preço refletem no valor final dos hortifrutis que chegam ao mercado da região de Campinas.

GENTE! Vem cá e clica aqui - CEASA Campinas!!!! Pra ver horários e local, porque às vezes, direto no CEASA, as verduras são mais baratas.

Fui dar uma voltinha no Pão de Açúcar da Av. Princesa D’Oeste e os preços não estavam muito convidativos.

A RÚCULA, em abril de 2014, custava em torno de R$4,25. Já esse ano, no mesmo mês, o preço da verdura subiu para R$5,00.

Já a BATATA tem um aumento de 30% no começo desse ano e de acordo com o Ceasa, o quilo estava aproximadamente R$5,99.

E não é só as famílias que sentem o bolso pesar, mas também os produtores, como é o caso do engenheiro agrônomo Eduardo Pavão. O produtor tem hortaliças hidropônicas – produzidas na água, sem o uso de agrotóxicos – e afirma que coma instabilidade do dólar, todos os fertilizantes aumentaram o preço e como consequência, Eduardo repassa para os clientes. “Ainda não perdi nenhum cliente, mas a frequência com que vinham já diminuiu”, afirma o engenheiro agrônomo.

FAMÍLIAS

Para a dona de casa, a situação é pior ainda. Dona Suéd Miguel Nalli, mãe de três filhos e avó de duas netas alimenta todos os dias 7 pessoas na casa e conta que numa família grande (que gosta de alface) as coisas não estão boas. “O pessoal aqui de casa gosta muito de salada, eu tenho um filho diabético e ele come uma vasilha inteira sozinha, tá difícil de acompanhar. Fico pensando em quem é vegetariano... Deve ser impossível”.

02 (1).jpg

Crédito: Sarah Bulhões

A VERDINHA MAIS FAMOSA ENCARECEU

A alface, uma das hortaliças mais consumidas do Brasil teve um aumento significativo com a valorização do dólar. O valor variou praticamente a mesma porcentagem que a rúcula, outra verdura bem famosa pelo país, que foi apenas 0,3% maior que a alface crespa. No Brasil o costume é comer a salada antes da refeição, mas com essa valorização da moeda, muitas famílias optaram por cortar a entrada de folhas e pular direto para o prato principal. Três das cinco famílias entrevistadas alegam comprar hortaliças com menor frequência desde que o aumento foi percebido nas gôndolas dos supermercados.

QUEM FOR FAZER REGIME QUE SE CUIDE.

Xoxo, Sarah.

 
 
 

Comentarios


Por Trás do SLC - descubra
RECOMENDAMOS!!!!!!!!!!!!!
bottom of page